Masculismo
Pois é, na contra corrente dos sonhos femininos, estão os homens. Sobrecarregados tanto quanto as mulheres, de exigências e parâmetros para o que ser e também o que não ser.
Com o advento do capitalismo, e pautado sobre a metáfora simbólica e inadvertidamente icônica do capital, o “falo” vem se calando para o masculino. O poder de “fala”, domínio e ascensão social masculina está seriamente comprometida.
Se por uma lado, hoje as mulheres ganham mais espaço e dinheiro, cobram muito mais de seus parceiros, e o preconceito é velado, em ambos sexos. Há mulheres que tem renda e posse, que ainda querem alguém acima delas, as que se sujeitam ou aceitam outros tipos de providência que não a material, como a afetiva ou a física, mas em tempos de recursos modernos e relacionamentos “descartáveis”,o que realmente pensa o homem¿
Pense que um homem precisa lapidar seus modos, sua fala, seus comportamentos e valores, e ainda sim competir pela própria existência, isso tudo leva tempo e investimentos, emocionais, materiais e financeiros, e na linguagem dos sentimentos “fast food” em que vivemos, a demanda para suprir todas as cobranças muito afetam o pensamento e comportamento dos mesmos.
O estresse da competição biológica para conseguir uma parceira é muitas vezes cruel, pois nem todos são “machos alfa” e não há como jogar o jogo da sedução sem “recursos” para garantir êxito, muito pior, é manter este êxito em alta, e muito se enganam quando, estatísticas mostram as diferenças em números sobre a maioria de mulheres no globo, detalhe, faltando cultura, informação e valores, muitas das quais acabam gerando relacionamentos de dependência de seus parceiros, que muitas vezes nem são o que realmente queriam, o que infelizmente, em muitos casos acaba em separação.
Agora para todo grande homem ou mulher, mas aqui apenas para “ELE”,isto significa seguir dados de um tempo remoto, de procriação primitiva, contudo, o que para poucos significa realmente selecionar uma “ESPOSA”,encontram a rara dificuldade de estar no “conjunto” dos requisitos “femininos”.
E agora¿ o Príncipe é um plebeu¿
Tal qual contos de cinderela às avessas, esta inversão nos papéis culturais está muita mais presente nos dias de hoje, é o grande cerne da revolução de paradigmas e sensibilização do homem moderno.
A mulher que é mais velha, ou que ganha mais, ou mais bonita, mais comunicativa, separada, com filhos etc...
É um arcabouço de novas configurações de família contemporânea. É errado¿
DE FORMA ALGUMA. Só pensemos neste homem, que ao contrário da mulher, não passou por milhares de anos de evolução para atender demandas de sensibilidade e instintos mais “maternais”, mas que ainda sim, está se saindo muito bem, choram, sorriem e sabem valorizar suas companheiras, lembrando que a soma da relação se equilibra por um tempo, porém, do que falamos aqui, são as cobranças sociais e internas, do micro e macro funcionamento disto.
Sem mais para o momento este é um pequeno convite à reflexão dos novos papéis na nossa sociedade, e o que você mulher e você homem tem feito para adequar e combinar as suas qualidades em seus relacionamentos, de forma a construir um “TODO”, trabalhando para que as “diferenças” desapareçam e que possam aprender um com o outro!
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