quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lidando com a criança interna...

Caros colegas e seguidores, nobres apreciadores de cultura, hoje é um dia triste para a humanidade.

Mais uma tragédia se instaura e nos alerta para a crescente demanda de serviçoes especiais que a sociedade nos convida a ter.  Tão importante quanto o ato em si é se pensar no que estamos produzindo como meio que interfere e é sim responsável pela produção de indivíduos mentalmente perturbados. Como pôde um ser humano transitar por vinte e poucos anos por uma vida sem que alguém o tivesse percebido como no mínimo "diferente". Faltam profissionais ou empatia no mundo???
Quem sabe sirva de alerta para o que estamos criando, apoiado pela idéia de invisibilidade social, quantos indivíduos sofrem calados, reclusos à própria sorte? Vítimas do abandono e segregação social? Quantos não têm voz? Sequer para um pedido de socorro... Me parece que o pedido de socorro foi feito em nome de um sem número de mazelas que se acumulam pelas periferias do mundo.

Acordem!
Me parece, que aos olhos da impossibilidade de simbolizar a criança interna e controlá-la, o desejo maior é a passagem ao ato.

Péssima transferência.

Lamentável.
Sem dúvida o sinal do progresso e suas facilidades e avanços tecnológicos não trazem somente benefícios, mas problemas, dentre os quais, a complexidade de informações...
A pergunta é... quais as medidas apresentadas para acompanhar tamanha velocidade de informações?


 

2 comentários:

  1. Pois é... Jefferson, você me fez pensar na questão da informação... da sociedade... os médicos divulgam os sintomas das doenças, e dão alertas para a população procurar tratamento... mas as pessoas acham que tantos comportamentos são "normais"... e aí entramos na velha questão da "normalidade"... mas o fato é que, as pessoas com dificuldades de relacionar-se com o mundo, deveriam chamar a atenção dos que estão á sua volta, e encaminhadas para profissionais do universo psi as auxiliassem na descoberta de si mesmas... de fato, muito triste esse episódio violento.

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  2. Karine, chamo a atenção para mais uma questão!!! Quem chama pra si, este tipo de "responsabilidade social?"

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